O equilíbrio financeiro pessoal representa o momento em que você está em harmonia com o seu dinheiro. Ao atingir esse patamar, você consegue cobrir todas as suas despesas e tem recursos para momentos de lazer e emergências.
Entretanto, essa não é a realidade de muitas pessoas. Não é incomum encontrar amigos ou familiares que estão constantemente com dívidas ou problemas para organizar as finanças. Esse descompasso os deixa mais vulneráveis financeiramente e dificulta a realização de sonhos, certo?
Porém, alcançar o equilíbrio financeiro pessoal pode ser mais fácil do que muitas pessoas acreditam. Neste conteúdo, você verá 5 dicas práticas para aplicar pensando em atingir esse objetivo.
Aproveite a leitura!
1. Analise a sua realidade financeira
O primeiro passo para alcançar o equilíbrio financeiro é ter pleno entendimento do seu momento no que se refere ao dinheiro. Portanto, comece a sua análise com um diagnóstico das suas finanças.
Registre todos os ganhos e gastos mensais para verificar se as despesas estão condizentes com os rendimentos. Para tanto, você pode usar uma planilha no Excel ou mesmo um app de finanças. Ter tudo anotado facilita a visualização das movimentações.
Assim, você pode cortar gastos desnecessários ou que não fazem sentido para o seu momento financeiro. Outra boa prática é rever certos hábitos de consumo, como priorizar cozinhar em casa para reduzir os pedidos no delivery.
Se você tem pendências, como empréstimos estudantis ou pessoais e dívidas de cartão de crédito, analise as características de cada uma delas. Avalie as taxas de juros, os prazos de pagamento e as quantias devidas para entender melhor o impacto de cada uma nas suas finanças.
2. Crie um orçamento pessoal
Depois de fazer o diagnóstico financeiro, a segunda dica é criar um orçamento pessoal. Ele consiste em um planejamento de como o seu dinheiro será usado todos os meses.
Para isso, divida as suas despesas entre fixas e variáveis. Como o nome sugere, as despesas fixas são custos previsíveis, como o aluguel ou a conta de internet. Já as variáveis podem mudar, como gastos no mercado ou a conta de energia.
É importante não confundir os conceitos com os de despesas obrigatórias e não obrigatórias. Por exemplo, a sua conta mensal no mercado é variável, mas é necessária na sua rotina.
Logo, o planejamento deve ser criado pensando em contemplar os gastos previsíveis, com margem para administrar os variáveis. Uma forma de se organizar é definir percentuais para cada tipo de despesa.
Por exemplo, você pode determinar que os gastos necessários devem ser de até 60% da renda. Existe a opção de dividir os 20% restantes para momentos de lazer e 20% para economia e investimentos. O orçamento deve ser atualizado conforme seu momento financeiro muda.
3. Quite dívidas
Ter controle sobre as dívidas é indispensável para o equilíbrio financeiro. Afinal, quando elas crescem, há o risco de vivenciar um efeito bola de neve, em que os juros se acumulam e a situação fica mais desafiadora.
Desse modo, em seu orçamento, priorize o pagamento dessas dívidas conforme as características de cada uma que você anotou durante o diagnóstico financeiro. Dê preferência para aquelas com juros mais altos e avalie a possibilidade de amortizar a quitação.
Considere a consolidação de dívidas como uma opção para simplificar pagamentos e reduzir taxas de juros. Nesse contexto, agrupar diferentes débitos em um único empréstimo tende a tornar o gerenciamento mais fácil e gerar economia no longo prazo.
Pense que, em muitos casos, um empréstimo planejado pode ser benéfico. Um exemplo é quando você encontra uma opção com taxa de juros competitiva para substituir uma dívida mais cara, o que facilita o alcance do equilíbrio financeiro.
Outro caminho é buscar o refinanciamento. Diversas instituições financeiras aceitam a negociação de termos e você tem chance de encontrar melhores condições para minimizar os riscos de ficar inadimplente.
4. Construa uma reserva de emergência
A reserva de emergência é um dos pilares do equilíbrio financeiro. Como o nome sugere, ela representa uma quantia destinada a cobrir gastos urgentes, não previstos no planejamento do orçamento.
Há diversos casos em que ela é útil, como para cobrir despesas médicas e pagar reparos urgentes no seu carro ou em casa. Com a reserva, você tem mais segurança financeira para lidar com esses momentos sem precisar fazer grandes mudanças no planejamento.
Normalmente, uma reserva de emergência sólida deve ser suficiente para arcar com 6 meses de despesas, conforme estipulado em seu orçamento. Então, se você projetou gastos de R$ 3 mil, é preciso ter, pelo menos, R$ 18 mil na reserva.
Sua construção deve ser prevista no orçamento se você ainda não tem uma. Assim, voltando ao exemplo de uma divisão 60-20-20, os 20% finais seriam destinados a criá-la.
Além disso, para manter a reserva acessível, opte por aplicações financeiras seguras e de fácil resgate. Essas alternativas permitem que você tenha o dinheiro disponível rapidamente, enquanto o saldo continua rendendo.
5. Faça investimentos
Por fim, vale começar um plano de investimentos. Tenha em mente que, por meio de movimentações no mercado financeiro, você fará seu dinheiro trabalhar para não depender apenas da sua renda ativa — o trabalho.
Existem diversas alternativas no mercado financeiro, como investimentos mais seguros na renda fixa ou mais arriscados na renda variável — como ações. As suas escolhas devem respeitar o seu perfil de investidor e entendimento do mercado.
Com investimentos adequados e foco nos objetivos de curto, médio e longo prazo, você fica mais próximo de alcançar a independência financeira. Esse é o momento em que os rendimentos da carteira são capazes de cobrir suas despesas.
Contudo, apesar da importância, começar os investimentos costuma ser mais vantajoso quando você já organizou as dívidas e criou a reserva de emergência. Desse modo, eles podem ser vistos como um novo passo estratégico no planejamento.
Ao longo deste conteúdo, você conferiu 5 dicas práticas para aplicar na sua rotina pensando em alcançar o equilíbrio financeiro. Portanto, se o seu objetivo é ter mais harmonia nas finanças, comece a estudar como aplicá-las.
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